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As mudanças nas regras para estacionamentos de valet em São Paulo dividiram opiniões de motoristas e funcionários das empresas no dia 14 de abril. Alguns são a favor, pois acham que o número de vagas aumentará. Outros temem terem os veículos danificados. Desde o dia 10 de abril, valets podem usar espaços, como prédios comerciais, terrenos e postos de gasolina, como estacionamento. Anteriormente era necessário haver licença ou alvará de funcionamento como estacionamento, lembra o jornal O Estado de S. Paulo.
A nutricionista Angélica Vaz não aprovou a medida. "Kassab deveria criar mais vagas de estacionamento nas ruas", disse ela, que depois de ter seu carro riscado num valet só para o veículo num estacionamento fechado. Já o encarregado de um serviço de manobristas na Rua Amaury, na Zona Oeste, Paulo César de Jesus, é a favor da mudança, mas contra a permissão de estacionamento em postos de gasolina. "O patrão terá de gastar com segurança e isso pode aumentar o preço do estacionamento para o cliente", disse.
Na Vila Madalena, Zona Oeste, o manobrista Paulo Henrique Oliveira acredita que a mudança beneficiará as pequenas empresas. "Tem valet que o dono não tem como alugar um terreno e isso vai ajudá-lo", disse.
A medida já havia dividido profissionais procurados pela reportagem do Estado. Para a urbanista Silvana Zioni, especialista em planejamento do espaço urbano, a Prefeitura deveria exigir dos estabelecimentos comerciais mais vagas de estacionamento. "O Município privilegiou o intermediário. Mas por que não tornou obrigatório que bares e restaurantes ofereçam eles mesmos as vagas?", questiona. Já Jaime Waisman, professor de Engenharia de Transportes da Universidade de São Paulo, elogiou a medida e disse que a ampliação das vagas de estacionamento é uma "tendência irreversível" na cidade.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 15 de abril de 2009

Categoria: Mercado


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