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Das 35 montadoras no País, apenas cinco aderiram ao Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Ainda assim, só 31 modelos foram catalogados, divididos em cinco categorias: subcompacto, compacto, médio, grande e comerciais leves. Conforme noticiou a Folha de S. Paulo, a baixa adesão tem explicação. De acordo com as normas do programa, ao decidir participar, a montadora precisa estampar os dados de consumo e de eficiência energética do veículo no manual do proprietário e nas concessionárias.
Já a etiqueta informativa com os dados, que motivou o programa e deveria ser pregada no vidro do carro, virou opcional. A proposta inicial era que o adesivo não poderia ser retirado do carro zero-quilômetro antes de ele deixar a revenda.
Na cerimônia que marcou o início do programa, anteontem, só a Kia e a Volkswagen confirmaram que irão pregar o decalque nos carros participantes.
A etiqueta é semelhante à que informa o consumo de energia elétrica de geladeiras.
A tabela veicular com o resultado dos testes pode ser consultada também no site do Inmetro. Ela será atualizada anualmente, sempre em outubro.
A Fiat, a Honda e a Chevrolet, que também aderiram ao programa, ainda não sabem quando irão iniciar o processo de etiquetagem.
A expectativa é que a adesão aumente gradativamente, até por pressão do consumidor.
"Foi assim em outros países", lembra Mozart Queiroz, gerente de desenvolvimento energético da Petrobras. Mas só no Japão, na China e nos EUA o selo é obrigatório.
Para seguir um padrão de medição, os testes veiculares de consumo de combustível, tanto urbano como rodoviário, são aferidos em laboratório. "No trânsito real, as médias tendem a ser piores", alerta João Jornada, presidente do Inmetro. Aspectos como qualidade do combustível e pressão dos pneus podem influenciar negativamente no consumo.
Fonte: Folha de S. Paulo, 19 de abril de 2009

Categoria: Geral


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