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O Metrô de São Paulo anunciou que já estão definidos os prazos para a expansão da linha Lilás. Até o final de 2010, serão construídos 9 km, com sete estações. Ao término de 2012 estarão concluídos 12 km, com 17 estações. O investimento total será de R$ 5 bilhões e o processo de desapropriação será concluído até o final de maio deste ano. Segundo o Diário do Comércio, essas e outras medidas foram divulgadas, em meados de abril, na segunda reunião técnica, realizada na Distrital Santo Amaro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para discutir o impacto da ampliação neste e em outros bairros da Zona Sul da Capital. O anúncio dos prazos foi considerado o ponto mais positivo do encontro.
A obra será realizada em duas etapas. A primeira chegará até a estação Água Espraiada e a segunda até a Santa Cruz, da Linha Azul. Diante desses dados, a superintendente da Distrital Santo Amaro, Angela Simões, enfatizou a importância do debate porque tanto comerciantes quanto moradores estão muito apreensivos com os desdobramentos da obra, mas ela acredita que a linha ampliada trará desenvolvimento para toda a Zona Sul da capital paulista
A obra será desenvolvida em oito lotes, em parceria com o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por 13 consórcios que representam 30 empresas. A perspectiva é de que o total de usuários chegue a 244 mil diariamente em 2010, totalizando 644 mil em 2012. Além disso, a frota de trens será de oito unidades até 2010 e atingirá o total de 34 até o ano de 2012.
Com a ampliação, os moradores da região finalmente conseguirão obter uma reivindicação antiga que é a conexão direta de Santo Amaro com o Centro da cidade. Outra melhoria, além da redução significativa do tempo de viagem para os passageiros, será o acesso a centros hospitalares importantes compostos pela Santa Casa de Santo Amaro e os Hospitais Evaldo Foz, Edmundo Vasconcelos e do Servidor Público Estadual. Entre as principais inovações na ampliação da linha destacam-se a redução de intervalo entre os trens, a instalação nas estações de portas de vidro nas plataformas que só se abrem quando os trens chegam, a instalação de bloqueios nessas portas, que evitam acidentes, e mecanismos que atenuam as vibrações e ruídos durante a circulação das composições. Além disso, todos terão ar-refrigerado e equipamentos especiais para atender portadores de necessidades especiais.
Fonte: Diário do Comércio (SP), 20 de abril de 2009

Categoria: Geral


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