Ainda segundo a Fecomercio, do total de famílias endividadas, 22% possuem contas em atraso em abril, o que representa um aumento de 3 pontos percentuais em relação aos 19% do mês anterior. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando o índice foi de 17%, a alta foi de 5 p.p. Essas altas, segundo a Federação, são reflexos da crise financeira internacional.
Dentre os inadimplentes, o índice dos que acreditam que não terão condições de pagar parcial ou totalmente as suas dívidas manteve-se praticamente estável, em relação ao mês anterior, passando de 5%, registrado em março, para 6% em abril.
Dentre os tipos de dívidas, o cartão de crédito continua sendo o grande vilão, com 60% de indicação, um aumento de 20 p.p. frente ao mês anterior.
Em seguida, vêm as dívidas com carnês (39%), crédito pessoal (11%), financiamento de veículos (9%), cheque especial (7%), cheques pré-datados (6%), financiamento de casa (3%) e crédito consignado (3%).
Com relação ao prazo médio de comprometimento da renda, a maior incidência é verificada no período de três meses (33%). O restante divide-se entre períodos de três a seis meses (23%), de seis meses a um ano (12%) e acima de um ano (32%).
Fonte: site InfoMoney, 15 de abril de 2009