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A lubrificação é vital para a saúde do motor e qualquer deficiência pode comprometer sua vida útil. Como parte essencial da mecânica de um automóvel, a lubrificação enfrenta dois momentos críticos. O primeiro deles é a partida a frio. O segundo é o funcionamento em baixas rotações. As orientações são do portal G1.
Nessas circunstâncias, mas principalmente na partida a frio, a bomba de óleo tem dificuldade para lubrificar de forma adequada todas as partes móveis do motor. Com o propulsor frio, o óleo ainda está totalmente depositado no cárter e muito espesso, o que dificulta sua circulação imediata por todo o motor. Já em baixas rotações, o sistema trabalha com baixa pressão, uma vez que a bomba é acionada pelo funcionamento do motor. Desse modo, a lubrificação também fica comprometida.
A tecnologia, enfim, pensou em uma forma de melhorar esses momentos críticos e a solução encontrada foi a adoção de uma segunda bomba de óleo, agora acionada eletricamente. Contudo, essa inovação não pretende provocar uma revolução na engenharia dos motores, e também não vai aposentar a tradicional bomba de óleo. Essa segunda bomba funciona quando a ignição é ligada, ou seja, basta o motorista girar a chave de contato. Feito isso, o óleo é distribuído pelo motor em um piscar de olhos. Essa agilidade impede que o motor gire sem estar lubrificado, o que minimiza o atrito e, em conseqüência, o desgaste prematuro.
A ideia não deixa de ser simples, mas foi preciso uma evolução no gerenciamento de motores para conseguir viabilizar a instalação dessa bomba adicional. Graças à inteligência da central eletrônica do motor, que a cada dia passa a ser maior, essa bomba funciona por meio dos comandos da centralina, que gerencia não só o funcionamento da bomba elétrica, mas também sua vazão.
A central dá as instruções monitorando a rotação conforme recebe as informações dos sensores de pressão e de temperatura do óleo, instalados junto à bomba elétrica. A central fica atenta às necessidades do motor e, conforme a solicitação, faz a bomba atuar com maior ou menor lubrificação - sempre de modo uniforme e constante. Como o funcionamento é independente da rotação do motor, a bomba elétrica fornece a dose certa de óleo mesmo em baixa rotação.
Outra grande vantagem dessa nova tecnologia é que a bomba tradicional pode ser de tamanho menor, o que vai melhorar o rendimento do motor, pois exigirá menor esforço mecânico. Também não se pode esquecer de citar o próprio lubrificante, que ao sofrer menos fadiga terá sua vida prolongada. De uma forma geral, a lubrificação inteligente vai ajudar especialmente os motores de menor capacidade cúbica, nos quais a necessidade de desempenho é sempre mais crítica.
O mais importante é que um motor bem lubrificado está fadado a ter vida longa. Além de assegurar um funcionamento mais adequado e proporcionar mais rendimento, também vai permitir uma melhoria no consumo de combustível.
Conheça os tipos de lubrificação
- Lubrificação inteligente
A nova bomba elétrica é controlada pela central eletrônica do motor. Esse sistema assegura o fornecimento de óleo em quantidade adequada, principalmente nos momentos mais críticos, como a partida a frio e o funcionamento em baixas rotações. Nessas circunstâncias, em um sistema convencional o motor começa a girar sem que o óleo tenha alcançado todas as partes móveis.
- Lubrificação convencional
Partida
Com o motor frio existe um intervalo de tempo para que a lubrificação consiga atender de forma adequada todas as partes móveis, sugando o óleo depositado no cárter (parte baixa) e distribuindo por todo o motor de cima para baixo. Nesse pequeno intervalo o atrito entre as peças metálicas é bem maior.
Regime de trabalho
A bomba convencional é acionada mecanicamente pelo motor. Para funcionar adequadamente, é necessária uma rotação mínima para que a pressão seja suficiente para distribuir o óleo por todo o motor.
Fonte: portal G1, 19 de abril de 2009

Categoria: Geral


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