Madrugada na BR-381. Motoristas enfrentam a escuridão na rodovia de pista simples. Era noite de 11 de março quando a van que levava estudantes universitários de Belo Horizonte para Caeté foi atingida por um caminhão. Seis pessoas morreram.
A luz do dia traz um pouco mais de segurança, mas não elimina os riscos na BR.
A parte da estrada que vai da capital a João Monlevade é considerada a mais perigosa do Estado. São 200 curvas, média de uma a cada 500 metros. Só no ano passado, 88 pessoas morreram e 1.255 ficaram feridas nesse trecho de 100 km, segundo a PRF. Tanta violência provocou reações.
Nos últimos dois meses, manifestantes interditaram três vezes o trevo de Caeté. Eles exigem a duplicação da estrada. O sindicato dos caminhoneiros está fazendo um abaixo assinado para a construção de uma nova rodovia. Um perito em trânsito sugere que seja adotada uma medida emergencial.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes informou que a estrada vai ser reformada. Segundo o Dnit, a instalação de quebra-molas, como medida emergencial, é proibida por uma resolução do Contran.
Fonte: portal G1, 15 de maio de 2009