Apesar de levar pessoas de diversas localidades de São Paulo, como Santos, Mogi das Cruzes, Campinas e Ribeirão Preto, as necessidades são semelhantes. Os ônibus fretados saem cedo, quando ainda é escuro, e levam os consumidores para trabalhar e comprar na capital paulista.
Apesar de serem confortáveis para quem viaja, os veículos tumultuam o já complicado trânsito da maior cidade do País. Grande parte deles não segue as regras do serviço de transporte público. Os passageiros sobem e descem em qualquer lugar, os veículos andam em todas as faixas e param longe da calçada. Os motoristas de carros e motos reclamam da falta de cumprimento às regras.
Entre as propostas do projeto, está a criação de bolsões de estacionamento em diversas regiões da cidade, onde todos teriam de parar. E a circulação ficaria restrita a algumas ruas e avenidas.
Segundo o sindicato que representa as empresas de fretamento, entre as 600 mil pessoas que usam o serviço, ao menos 2 mil usam esse tipo de transporte apenas em Campinas, a 93 km São Paulo.
O trânsito, entretanto, não é a única preocupação. O projeto pretende adequar a cidade à convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as mudanças climáticas. Uma das metas é reduzir em 30% a emissão de dióxido de carbono da Capital.
Em nota, a Secretaria de Transportes de São Paulo disse que não há motivo de preocupação, pois as mudanças estão sendo discutidas pelos vereadores com representantes de todas as categorias envolvidas. O projeto deve voltar a ser discutido em agosto.
Fonte: portal G1, 19 de junho de 2009