A pesquisa usou os exames de sangue colhidos pela Polícia Científica entre 2005 e 2007 e também mostra a quantidade de álcool consumida por quem bebeu, dirigiu e se envolveu em acidentes de trânsito. Na média, foram encontrados quase três gramas de álcool por litro de sangue, 13 vezes mais do que o suficiente para que o motorista perca a carteira.
Para o coordenador do estudo, a pesquisa é a prova científica do efeito maléfico do álcool sobre quem dirige. "O motorista que bebe não se contenta com uma latinha, um copo. E sim com várias cervejas, várias doses. É o que dá essa concentração alta", disse Rafael Eduardo Pereira.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como meta que pelo menos um terço do total de motoristas do país seja submetido ao bafômetro no mínimo uma vez por ano. "Conscientização da população e a fiscalização. Esses dois fatores são muito importantes e precisam andar juntos. As pessoas precisam ter a certeza de que elas serão fiscalizadas", afirma a psicóloga Raquel Almqvist.
Fonte: portal G1, 16 de junho de 2009