Nesse período, foram registrados 75.175 atendimentos a vítimas de colisões, quedas de moto e atropelamento - 17.566 a menos que o registrado entre os meses de junho de 2007 e junho de 2008, antes de a lei ser aplicada.
Isso significa que 48 pessoas deixaram de ser atendidas, por dia, nesses hospitais. De acordo com a secretaria de Saúde, o atendimento a uma vítima em estado grave custa, em média, R$ 3.000,00 aos cofres públicos, enquanto o socorro a uma pessoa ferida sem gravidade gera um custo médio de R$ 500,00 - daí a economia.
"Embora a Lei Seca tenha tido menor visibilidade nos veículos de comunicação nos últimos meses, a fiscalização continuou e as pessoas, de modo geral, continuam respeitando as novas regras. Os paulistas estão percebendo que não faz o menor sentido dirigir após tomar bebidas alcoólicas, e que a mudança de hábitos é perfeitamente possível", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Fonte: Folha Online, 18 de junho de 2009