O principal motivo para a rejeição dos pedidos é o licenciamento inválido. De acordo com dados da Prefeitura, 23.887 dos pedidos rejeitados do último lote foram por esse motivo. Ainda do total de pedidos rejeitados, 12.001 foram por causa da inscrição do proprietário no Cadin, que aponta pessoas jurídicas e físicas com pendências com o município.
Outro motivo frequente para a rejeição do pedido do reembolso é a inconsistência de dados cadastrais. No quinto lote, 11.978 pedidos foram rejeitados por isso.
É importante ressaltar que, por pedido, é possível que haja mais de uma pendência.
Os rejeitados
Desde quando a Prefeitura começou a liberar o reembolso da tarifa paga pela inspeção veicular obrigatória, o número de pedidos rejeitados foi significativo, embora esteja caindo.
No primeiro lote, dos 5.728 pedidos, 62,4% (3.574) foram rejeitados. Dos 28.553 processados no segundo lote, 15.029 (52,64%) foram rejeitados. Já no terceiro lote, dos 56.530 pedidos, 24.636 (43,6%) foram rejeitados, ao passo que, no quarto lote, do total de 77.901 pedidos processados, 41,9% (32.610) não foram aceitos.
Como ficar atento
Quando o proprietário está na lista do Cadin ou ainda com débitos do IPVA e multas, ele deve resolver a pendência com o município. Até lá, o pedido de reembolso ficará suspenso, mas não será preciso preencher o formulário novamente. Com a situação resolvida, o pedido é liberado automaticamente.
Outros problemas que fazem com que o pedido do reembolso seja negado estão relacionados à inconsistência de dados. Por exemplo, quando o número do certificado de aprovação não estiver relacionado com os dados dos veículos ou quando o ano de exercício não conferir com o número do certificado.
Quem solicita o reembolso deve tomar cuidado na hora de digitar os dados, pois um número errado do certificado, do CPF do proprietário ou mesmo de dados do veículo podem fazer com que o pedido seja negado. Quando isso acontece, é preciso recadastrar o pedido de devolução. Fonte: site InfoMoney, 9 de julho de 2009