A mudança poderia, por exemplo, contornar a falta de fiscalização em alguns Estados que recebem turistas de carro e que, para não espantar os visitantes, tendem a não abordá-los. "A Lei Seca é boa, mas é preciso fiscalizar. No Brasil, é como se a cada dois dias caísse um Airbus", afirmou o deputado, presidente da frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro da Câmara, em referência ao acidente com voo da Air France saído do Rio que matou 228 pessoas em 31 de maio.
Para Cyro Vidal, um dos responsáveis pelo atual código de trânsito, o Estado tem de dosar o policiamento rodoviário de acordo com suas necessidades e condições. "Determinar a fiscalização de 17 milhões de veículos é uma ingerência na atividade policial do Estado", afirma.
Fonte: Folha de S. Paulo, 10 de julho de 2009