O acidente do dia 7, ao contrário do anterior, não tem relação com as obras de duplicação da marginal. A tubulação estourou após uma retroescavadeira atingir o cano. Como se tratava de uma ramificação da tubulação principal que abastecia de gás apenas um posto de gasolina na Avenida Otaviano Alves de Lima, não houve cortes de fornecimento. Segundo a Comgás, o gás natural, por ser mais leve que o ar, se dissipa com facilidade, o que elimina o risco de intoxicação das pessoas e de explosão. Segundo a Comgás, a Prefeitura, responsável pela obra, não solicitou o mapeamento da tubulação de gás da região. A Secretaria das Subprefeituras nega a afirmação da Comgás. A assessoria da secretaria disse ter feito o pedido, mas não informou exatamente quando. O pedido, diz a Comgás, sai em 24 horas e não é obrigatório, mas é recomendado para evitar rompimentos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de julho de 2009