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Os danos provocados pela chuva aos automóveis têm feito muitas oficinas de São Paulo ficarem lotadas. Algumas chegam a fazer agendamentos de clientes para tentar atender a todo mundo. O Sindicato dos Corretores de Seguros já prevê reajustes no valor das apólices dos carros, alertou o Bom Dia Brasil.
O carro está na oficina há dias e ainda dá para ver os vestígios da enchente. Prejuízo em plenas férias. Felizmente, o carro tem seguro. "Entrou água no motor, pelo que os peritos falaram. Isso fez com que houvesse necessidade da troca da parte inferior do motor", calcula Norberto Gomes.
Em tempos de chuvas fortes e alagamentos de ruas é bom ficar de olho no que os seguros cobrem. Se o motorista contratar um seguro total, para batida, incêndio e roubo, os danos causados pela água estão cobertos. Se o seguro for parcial, para incêndio e roubo, não há cobertura para problemas com enchente.
Uma oficina no centro de São Paulo atende, principalmente, clientes de uma das maiores seguradoras do País, que já calculou um aumento de 20% a 30% no número de sinistros nesta época de chuva. São carros que ficaram alagados nas enchentes e outros que sofreram batidas por causa das pistas molhadas.
Por causa da quantidade de veículos danificados, os corretores já preveem um aumento no valor dos seguros. "Vai ter uma grande conversa sobre esse assunto, não tenho dúvidas, de 10% a 20% de aumento em todos os seguros de automóveis. Claro que será especialmente para São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, não será o Brasil inteiro", calcula o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor-SP), Leôncio Arruda.
O advogado Antonio Penteado Mendonça acredita que só as chuvas não são motivo para aumento dos seguros: "No ano passado o mercado de seguradora pagou mais de R$ 7 bilhões em indenizações de seguros de automóveis de todos os tipos. Que essas indenizações custem R$ 100 milhões por causa da chuva, que é um número altíssimo, é praticamente insignificante dentro dos R$ 7 bilhões. Vai precisar de mais uma série de outros fatores para o preço subir ou descer".
Para evitar o pior, vale ouvir os conselhos dos mecânicos. Primeiro eles dizem para não trafegar em lugares com água acima do nível da roda. "Mas, se for inevitável, coloca a primeira marcha e acelera para o carro sair. Não deixa morrer dentro da água. Se morreu, enche de água o motor, aí só problemas", diz um mecânico.
Fonte: Bom Dia Brasil, 20 de janeiro de 2010

Categoria: Geral


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