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A burocracia tem sido uma das armas usadas por criminosos para explorar vagas de estacionamento da CETRio. Como muitos guardadores legalizados trabalham com crachá vencido ou até sem identificação, por demora na atualização dos cadastros, traficantes e milicianos não encontram resistência para expulsá-los e tomar os pontos, constata O Dia. Na Zona Oeste, depois das reportagens do jornal, a polícia prendeu dois flanelinhas irregulares. Um deles já respondeu por assalto.
No Centro, ao menos 219 guardadores trabalham há um ano com crachás vencidos. Três deles contam que foram expulsos por esse motivo. "Estamos há mais de quatro meses sem trabalhar, porque nos recusamos a pagar as taxas exigidas", afirmou um guardador. Bandos cobram até R$ 60,00 por dia.
Ao menos 1.200 guardadores estariam atuando de maneira irregular só no Centro. As quadrilhas se apoderaram de vagas da CET-Rio nas ruas Regente Feijó, Santa Luzia e Washington Luiz e nas imediações da Praça 15. De acordo com informações da 54ª DP (Mem de Sá), responsável pela emissão dos crachás de guardadores do Centro, os documentos ainda não foram entregues porque a Secretaria Especial de Ordem Pública ainda não enviou a lista dos profissionais cadastrados em setembro. O órgão justificou a demora dizendo que a análise das identidades com a própria polícia demanda tempo. A secretaria também precisou levantar a disponibilidade dos locais solicitados para a atuação dos guardadores.
Fonte: O Dia (RJ), 26 de janeiro de 2010

Categoria: Geral


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