O chamado não pode esperar. Na tela, dá para ver qual ambulância está mais perto da vítima que precisa de ajuda, e os paramédicos são acionados. Em Belo Horizonte, todos os veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são monitorados via satélite. Com a ajuda dessa tecnologia, o SAMU conseguiu reduzir o tempo de deslocamento das ambulâncias em cerca de três minutos. Parece pouco, mas, em atendimentos de urgência, cada segundo pode representar a vida ou a morte do paciente.
No ano passado, o uso de GPS no Brasil aumentou 23%, segundo a associação do setor. E a insegurança contra roubos não é a única explicação para o bom desempenho.
Em uma linha de ônibus da capital, o sistema serve para vigiar o cumprimento de horários. Desde a implantação, há três meses, os passageiros não reclamam mais de atrasos.
Outra empresa de transporte de passageiro contratou o serviço depois do roubo de um ônibus.
O rastreamento dos veículos fez os motoristas tirarem o pé do acelerador. A tecnologia também ajudou a frear os custos. Os gastos com combustível, por exemplo, caíram 5%, o que significa R$ 30 mil de economia com óleo diesel, todos os meses.
Fonte: portal G1, 27 de fevereiro de 2009