As máquinas, do tipo "domo", têm capacidade para registrar imagens de até três quilômetros de distância. Segundo a polícia, a vigilância eletrônica, em funcionamento desde julho do ano passado, já conseguiu diminuir em 25% as ocorrências de furtos e roubos de veículos nos pontos monitorados. Por mês, 45 casos são registrados pelas lentes da polícia.
Nesta segunda fase de investimentos --na primeira foram gastos outros R$ 6 milhões--, a atenção está concentrada na Zona Leste da cidade, que receberá mais 44 equipamentos, somando-se aos 16 já existentes. Entre os pontos-chave estão as avenidas Paes de Barros, Itaquera, Sapopemba, São Miguel e Rua Amador Bueno da Silva.
As Zonas Sul e Norte também terão um reforço considerável. A primeira terá 33 novas câmeras - em avenidas como a Ibirapuera, a Bandeirantes e a Ricardo Jafet - e a segunda, mais 37. O menor investimento está na zona central de São Paulo. A justificativa é de que a região já conta com 44 câmeras da Guarda Civil Metropolitana.
As imagens são transmitidas em tempo real para a central operacional da PM, que tem a função de identificar os crimes (ou suspeitas) e encaminhar as equipes mais próximas ao local. "A ideia da câmera não é apenas produzir imagens, mas inibir a ação dos criminosos. É prevenção, acima de tudo", diz o tenente Pedro Luis Souza Lopes, que é porta-voz do comando da Polícia Militar de São Paulo.
O projeto também tem o objetivo de servir como fonte de identificação de criminosos e placas de carros. A capacidade de aproximação (zoom) das câmeras é de 600 metros.
Fonte: Agora, 2 de março de 2009