"Estacionar no proibido, como dizem os agentes de trânsito da CET, pode custar uma dor de cabeça ao paulistano. Caso o motorista fique muito tempo longe, ele se arrisca a encontrar apenas um cavalete no local onde deixou o veículo.
Os fiscais gastam em média 36 minutos para tirar um carro ou moto colocados em local indevido. São 15 minutos do momento em que o guincho é acionado até o ponto em que ele chega ao local do guinchamento. Depois que chega, o guincho gasta 21 minutos para colocar o veículo sobre o caminhão e levar embora.
Detalhe: se o proprietário chegar a tempo, ele pode até convencer o agente da CET a liberar o veículo e deixar só a multa. Mas se o veículo já estiver sobre o caminhão, só resta ir buscar o veículo no pátio, depois de pagar as multas e eventuais débitos no Departamento Estadual de Trânsito.
O pátio da CET na Praça Alberto Lion, Ipiranga, mantém cerca de 500 veículos rebocados em ruas e avenidas da cidade. E chegam mais 17 por dia. O ritmo de retiradas é mais lento porque os proprietários têm de enfrentar uma dura rotina antes de liberar os veículos.
Além do pátio da Alberto Lion, a CET tem ainda outros três na cidade: o Via Livre, na Marginal Tietê, o Aricanduva, no Parque Novo Mundo, e o SGP, na Marginal Pinheiros.
A CET e a PM podem pedir o guinchamento do carro, por exemplo, se o motorista deixar o veículo a menos de cinco metros da esquina, como determinam as regras de trânsito. O reboque vale também para punir estacionamento em fila dupla, em locais de proibido parar e estacionar; em locais de proibido estacionar; em faixas de pedestres; em frente a guias rebaixadas; em passeio ou calçada; em pontos de ônibus e em ilhas, refúgios, canteiros centrais, marcas de canalização.
Fonte: portal G1, 23 de março de 2009