"É mais um dispositivo que vai ajudar a preservar muitas vidas no trânsito. Sozinho, ele não resolve, porque sempre tem de ser usado com o cinto de segurança. Mas vai ajudar bastante", avalia Flávio Adura, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. Para o especialista ainda falta no País a cultura da segurança.
O air bag pouparia 1,4% das mortes gerais, segundo André Horta, analista de segurança viária do Cesvi. Os números da NHTSA (agência americana que cuida da segurança no trânsito) indicam que o equipamento reduz a possibilidade de o motorista morrer em um acidente em 14% - esse número é de 11% entre passageiros. O risco de lesões moderadas nos membros superiores cai em 45%. Se levadas em conta todas as lesões, há 59% a menos de risco.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de março de 2009