Parking News

Verão é quase sinônimo de mico. E eles começam na hora de organizar a bagagem no carro - que nunca tem espaço suficiente para acomodar todas as malas, brinquedos e pertences da família. Na estrada, calor forte, criançada brigando no banco de trás e, se saiu no horário de pico, a certeza de pegar congestionamento. Isso é só o começo, descreve reportagem de o Estado de S. Paulo.
Mesmo com a previsão de chuva para este início de ano, entre 480 mil e 680 mil automóveis passaram pelo sistema Anchieta-Imigrantes no feriado de ano-novo. Durante todo o verão, mais de 14,5 milhões de turistas estarão se deslocando pelo País, de acordo com o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). A boa notícia é que dá para evitar alguns problemas comuns nesta época.
"O primeiro passo é planejar com antecedência para evitar contratempos", diz Fabiana Pane, tenente do Comando de Policiamento Rodoviário. Isso quer dizer: informar-se sobre a estrada, averiguando, por exemplo, a quantia necessária para o pedágio, os postos de parada e os melhores horários para viajar sem congestionamento. Fazer uma revisão básica no automóvel também conta.
Apesar do conforto, os riscos de quem vai de avião são grandes. Overbooking, cancelamentos e atrasos de voos transformam a viagem do turista em uma peregrinação sem fim. "Embarquei em São Paulo para Salvador de manhã, mas chovia tanto que o avião não aterrissou", lembra o paisagista Benedito Abbud, sobre uma viagem recente. "O avião foi para Maceió." Ele esperou dentro da aeronave e mais tarde houve outra tentativa fracassada de pousar em Salvador. Às 20h, Abbud voltou para o Aeroporto de Guarulhos. "Passei o dia voando e voltei para São Paulo."
Dicas
Há sites que alertam sobre as roubadas típicas desta época. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), por exemplo, relaciona em seu site (www.procon.sp.gov.br) um pacote de dicas. Clique em Orientações de Consumo, Informativos e Projeto Boa Viagem.
Especialista em situações de risco, Moacyr Duarte, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio, chegou a sugerir um kit de emergência que os pais deveriam levar para a praia. Além de material de primeiros-socorros, uma pulseira de identificação para as crianças.
"É muito comum os filhos se perderem dos pais. E quando isso acontece é um desespero. Vem à cabeça sequestro, afogamento", diz o dançarino carioca Carlinhos de Jesus. Por isso, é importante saber onde estão os postos de salvamento.
E não é só criança que se perde. Se a praia estiver lotada, combinar com os amigos ou parentes um ponto de encontro também ajuda, caso alguém do grupo se perca na multidão.
Ninguém está livre de abusar do sol e ter insolação. Mas, como diz Márcio Rutowitsch, chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital do Servidor, no Rio, "insolação não manda recado". "No começo é uma dor de cabeça, um mal-estar. É preciso se hidratar muito."
Quem já não tomou sol demais? "Já fiquei vermelha como um camarão", conta a geneticista Mayana Zatz. "Mas o pior mico de verão foi sair da água, como uma louca. Gritava que estava queimando e ninguém entendia nada." O mar estava cheio de água-viva.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 2 de janeiro de 2011

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Real subiu mais de 100% em oito anos (22/12/2010)

O real deve encerrar o governo Lula como a moeda que mais se valorizou no período de oito anos, em comparação a sete divisas da América Latina e o euro, com alta superior a 100%. Segundo cálculo da Ec (...)


Seja um associado Sindepark