Segundo ele, embora haja quem entenda que o reajuste poderia ser aplicado automaticamente, por estar previsto nos contratos, as empresas preferem aguardar por uma definição oficial - e sequer pretendem entrar na Justiça para garantir o aumento de 1,49% sobre os valores atuais. A exceção é o Polo de Gramado, que teve as tarifas aumentadas no dia 1º. Como é formado apenas por rodovias estaduais, ele está fora da discussão.
O impasse se prolonga desde agosto, quando a governadora Yeda Crusius decidiu devolver 1,6 mil km de estradas para a União, depois de não conseguir aprovar uma prorrogação de 15 anos nas concessões. O governo federal recusou a transferência, alegando, entre outros motivos, que o Estado acumulou dívida de R$ 1,7 bilhão com as concessionárias.
Fonte: Zero Hora (RS), 28 de dezembro de 2009