A Tribuna da Bahia ouviu tradicionais frequentadores do Comércio que reivindicam mudanças imediatas e fazem sugestões, antes que o caos se instale definitivamente no pedaço considerado "recepção" para quem desembarca na capital baiana por via marítima. Depois de passar duas horas ao volante buscando uma vaga ao lado da secular sede da Associação Comercial, o empresário Carlos Alberto Gomes da Mota demonstrou irritação ao deixar o local que ocupou de forma irregular: "É difícil, meu querido. Ainda tive que deixar o carro no meio da rua e dei R$ 6 a um cidadão pra estacionar, sem ele ter um colete informando que tem segurança para a gente largar o carro", lamentou. "O Comércio todo, pra você estacionar, não tem como. Consegui estacionar lá em cima, num cantinho, que o rapaz que toma conta do local me indicou a encostar. Paguei R$ 1,50, já adiantei o dinheiro. Aqui tem que ter garagens em prédios, é a única solução", sugeriu o militar aposentado Ademário Gómes de Oliveira.
Fonte: Tribuna da Bahia (Salvador-BA), 15 de dezembro de 2009