Parking News

Diante do crescimento constante da frota de veículos, um dos problemas que tem deixado muitos motoristas de Londrina descontentes é o fato de não haver vagas suficientes nas ruas. Dessa forma, são "obrigados" a deixar o carro em estacionamentos particulares e pagar o preço estipulado pelos proprietários. Mesmo com a lei municipal que obriga os locais a cobrarem a hora fracionada, ou seja, a cada 15 minutos, não existe uma tabela ou qualquer indicador econômico que determine os preços a serem repassados ao consumidor, segundo a Folha de Londrina.
Além disso, desde maio o londrinense não conta mais com 136 vagas, que foram retiradas da Rua João Cândido, e 169 que serão retiradas da Duque de Caxias, para dar lugar ao corredor exclusivo para ônibus. A situação é ainda pior para aqueles que trabalham ou moram na região central, mas não dispõem de vagas em seus prédios, já que muitos edifícios são antigos. O jeito é recorrer aos estacionamentos e pagar mensalidades em horário comercial ou 24 horas, já que no estacionamento público rotativo, a Zona Azul, o limite é de duas horas.
Em visita a alguns desses estabelecimentos localizados no quadrilátero central da cidade, a reportagem da Folha constatou que os valores cobrados variam em até 100% pelo mesmo período de utilização. Para deixar o carro das 8h às 18h, por exemplo, o consumidor pode gastar entre R$ 80 e R$ 160. Os preços se distinguem, basicamente, pela localidade, estrutura e serviços inclusos. Os que ficam próximos e possuem o mesmo porte, quase não têm diferenças de valores. Para completar, grande parte subiu a mensalidade ou está prestes a fazê-lo.
Contudo, mesmo com os preços altos, um detalhe chama a atenção: dos dez locais visitados, apenas dois ainda têm vagas para mensalista. Ou seja, o que se constata é que há mercado motivado pela grande procura.
Ademir Hipólito, gerente de um estacionamento cujo maior fluxo é de clientes mensalistas, diz que um dos motivos de os usuários acharem o valor cobrado alto é por desconhecerem uma série de custos que envolvem o empreendimento. Ter um negócio como esse é uma grande responsabilidade. Para se ter uma ideia, qualquer batida que por acaso aconteça fica R$ 500, em média, para fazer o reparo. Temos ainda funcionários 24 horas, seguro com cobertura total, que acarretam em custos, ressalta. Ele explica que, se o cliente dividir o total por dia do mês, ele vai pagar menos de R$ 5 ao dia. Isso dá cerca de vinte centavos por hora. A hora avulsa, em média, não sai por menos de R$ 4. O valor que pagam para deixar o carro o dia todo não é alto, defende. Sobre os reajustes, ele garante que são feitos apenas dois ao ano e nunca passam de R$ 10 por vez.
Já o proprietário de outro estacionamento, Thiago Gonçalves, destaca que o aluguel do imóvel é um dos fatores que influenciam diretamente na mensalidade. O valor que cobramos é de acordo com o do mercado. Mas o que pagamos de aluguel, que chega a quase R$ 40 mil por ano, acaba determinando nosso preço. O reajuste é feito conforme acontece esse aumento. Além disso, temos uma estrutura melhor que muitos estabelecimentos da cidade, que é o que conta no cálculo, argumenta.
Fonte: Folha de Londrina (PR), 1º de julho de 2010

Categoria: Geral


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