No segundo semestre (a nova legislação passou a vigorar no dia 20 de junho), a redução das mortes superou 12% em relação ao mesmo período de 2007.
É como se a capital paulista tivesse, depois da proibição de dirigir após beber, poupado praticamente uma vida no trânsito a cada dois dias. Ou quase quatro por semana.
As estatísticas gerais fazem parte de balanço da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), com base em indicadores do IML (Instituto Médico Legal).
A diminuição das vítimas, no entanto, ainda está aquém do impacto logo após a implantação do Código de Trânsito Brasileiro e da fiscalização da velocidade por radares, no final dos anos 90, quando chegou a haver queda anual superior a 20%.
Nesta década, a quantidade de mortes no trânsito teve outras variações, mas não igual à do segundo semestre de 2008.
A má notícia está ligada aos motociclistas. Embora num ritmo menor do que nos anos anteriores, as mortes dos ocupantes de motos cresceram 2,6%. Em 1997, as motos somavam 7,5% dos veículos e 10,8% das mortes no trânsito. Em 2008, 11,8% da frota e 32,7% das vítimas em acidentes viários.
Fonte: Folha de S. Paulo, 12 de março de 2009