Segundo a Folha de S. Paulo, a via terá seis pistas para automóveis, duas marginais com estacionamentos e um corredor de ônibus, além de ciclovia. Mas o que a caracteriza é seu conceito ambiental, que inclui o plantio de 5.000 mudas de árvores e 800 mil de plantas floríferas, o uso do biocombustível nos ônibus e o aproveitamento da água da chuva para limpeza das estações de embarque. A obra ainda resolve um problema de integração. "Nos anos 1990, 35% da população de Curitiba (600 mil pessoas) já vivia nessa região, enfrentando dificuldades para atravessar a rodovia", diz o engenheiro Clever Ubiratan Teixeira de Almeida, presidente do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), órgão responsável pelo projeto.
Estima-se que, com a primeira linha de ônibus, prevista para operar a partir deste mês, cerca de 35 mil passageiros mudarão seu trajeto para a nova avenida. "Em 18 km, teremos apenas 13 estações de embarque e 12 conjuntos de semáforos. Por isso, haverá uma redução do tempo para chegar ao centro (de ônibus) de cerca de 25%", diz Almeida.
Fonte: Folha de S. Paulo, 11 de março de 2009