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Na região da Rua 25 de Março e do Mercado Municipal, no Centro, a Prefeitura de São Paulo adotou uma estratégia diferente: aumentou o número de vagas de Zona Azul e instalou 82 placas com proteção "antifurto" (mais altas que as comuns, semelhantes às que estão nas marginais). Segundo a prefeitura, boa parte das vagas "livres" do local eram, na verdade, vagas proibidas ou de Zona Azul, cujas placas haviam sido furtadas. Reportagem da Folha mostrou, em dezembro, que flanelinhas da Rua Barão de Duprat, na região da 25 de Março, chegavam a cobrar R$ 4,00 por hora por uma vaga na rua - mais que o dobro da hora do rotativo, que custa R$ 1,80. Nenhuma placa foi encontrada no local.
Segundo a Secretaria dos Transportes, as placas da 25 de Março haviam sido furtadas, assim como as da Avenida do Estado, entre o Mercado Municipal e o Parque Dom Pedro, e as de ruas transversais. Nessa região, a CET aumentou os estacionamentos de Zona Azul em 44%. A nova configuração vale a partir do dia 6 de maio. Com a mudança, as vagas passam de 360 para 520. Motos também ganharam espaço: serão 120 vagas, cem a mais.
Embora vá na direção contrária à da política de restrição de vagas adotada no restante da cidade, a mudança na 25 de Março é justificável, segundo o consultor Vernon Kohl. "A região é muito movimentada, mas não é uma área crítica de trânsito de passagem (não contribui tanto para gerar congestionamentos em outras áreas)", diz o técnico. "Nesse caso, Zona Azul ajuda a garantir a rotatividade. Mas tudo depende da fiscalização."
Fonte: Folha de S. Paulo, 2 de maio de 2009

Categoria: Cidade


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