Parking News

Um grupo de especialistas em inteligência artificial e robótica da Universidade de Sydney, na Austrália, tem como objetivo desenvolver veículos autônomos para serem usados em situações reais, diminuindo chances de acidentes em ao menos 10 vezes. Segundo a BBC Brasil, a equipe está trabalhando em um protótipo - uma RAV4 da Toyota transformada pelos pesquisadores - que será testado ainda neste ano na Austrália.
O carro, sem motorista, é movido por um grupo de quatro computadores com processadores Intel Core 2 Duo e sistema operacional Linux, percebe o ambiente através de uma combinação de câmeras 3D, GPS, sistema de navegação inerte e sensores de laser para evitar obstáculos, e sistema de controle de tráfego.
O atual responsável pelo projeto é o brasileiro Fábio Ramos, professor de inteligência artificial e robótica em Sydney. De acordo com o especialista, simplificando, a ideia é construir um protótipo de carro que possa levar a pessoa ao local que deseja com um apertar de botão. Mas, para isso, a equipe tem de fazer com que o carro reconheça objetos do ambiente, como percorrer uma área na cidade e, através de sensores, detectar objetos como outros carros e identificar locais como, por exemplo, estacionamentos. Ou ainda, no caso de uma área com muitos prédios próximos uns dos outros, identificar como o centro da cidade e, assim, ir mudando a velocidade e padrões de comportamento. "Isso já está acontecendo, mas um sistema seguro e robusto às mudanças no ambiente ainda vai demorar algum tempo", explicou Ramos. Segundo o pesquisador, o maior problema é a imprevisibilidade do comportamento humano, impossível de colocar em um robô.
A utilização desses carros autônomos em cidades ainda é uma realidade um pouco distante. "Para ser totalmente automático, caso o ambiente não seja modificado em função do carro, eu diria que teríamos que esperar mais uns 15 a 20 anos para tê-los nas ruas", disse Ramos.
De acordo com Ramos, no primeiro teste realizado em uma cidade modelo na Califórnia, montada especialmente para a experiência, os veículos tinham que obedecer a sinais de trânsito, marcas na estrada, regras de tráfego e possuíam sensores, além de ter que desviar uns dos outros quando necessário, sem ajuda humana ou de controle remoto. Nesse caso, a velocidade média dos carros foi de 35 a 40 km/h, chegando a um máximo de 60km/h.
Fonte: BBC Brasil, 1º de maio de 2009

Categoria: Geral


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