Dos 20 mil m² do parque, 16 mil, 80% de sua área, serão emprestados temporariamente pela Prefeitura para o consórcio que administra a expansão do metrô. O terreno será usado como pátio de manobras de um estacionamento subterrâneo de trens que será construído no local entre as futuras Estações Moema e Servidor. Esse trecho ficará fechado ao público por dois anos.
Um prédio da Secretaria Municipal de Esportes (Seme) que funciona no mesmo terreno e abriga cinco coordenadorias da pasta também vai sair para dar lugar ao alojamento dos operários e depósito de materiais.
Nos apenas 4 mil m² do parque que continuarão abertos ao público funcionarão as aulas da Escola de Ciclismo, criada em 2006, para crianças da rede pública de ensino. Essa área fica no ponto do terreno mais afastado da Avenida Ibirapuera, próximo à pista de atletismo que existe dentro do complexo da Seme. Deixa de funcionar também durante as obras o trecho que abriga equipamentos de ginástica para a terceira idade.
No acordo feito entre Prefeitura e Estado, quando a nova linha de metrô for entregue, o consórcio terá de devolver a área reformada com projeto paisagístico renovado.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de maio de 2009