É o caso de Jorge Morishita, 38, empresário e neto de japoneses, que tinha quatro estacionamentos e comercializava carros, mas vendeu tudo quando foi sorteado para obter o alvará. Ele conhece de perto as questões da deficiência. Sua filha Karina morreu em 2002, aos nove anos, de Síndrome Hemolítico-urêmica, doença que fazia com que a menina não enxergasse, não falasse e tivesse coordenação motora atrasada. Por isso, considera o trabalho uma "missão divina" que se apresentou.
Pioneiros
Antes da circulação dos primeiros táxis acessíveis de São Paulo, Heloísio Ribeiro Neves e Valter Pedoni, das empresas Gaivota e Happy Life, já trabalhavam com serviços particulares para transporte de cadeirantes também sem terem incentivo fiscal. "O maior retorno desse trabalho é a satisfação de me sentir útil, um sonho realizado de ajudar as pessoas, que ficam felizes", afirma Neves.
Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de fevereiro de 2009