Os números divulgados mostram que, nessa categoria, a violência só perde para os tumores - reconstrução de mama e pele em caso de câncer -, que responderam por 74 mil dos 150 mil procedimentos mapeados. Mas ainda que a estatística dos estragos proporcionado pelos atos violentos impressione os médicos (14,6% do total), eles dizem que os índices estão subestimados. Não entram na conta, por exemplo, as plásticas para reverter as cicatrizes das queimaduras (foram 21 mil em 2008), sendo que uma parcela delas é criminosa, como reforça Sebastião Guerra, secretário da SBCP e responsável pelo setor de queimados do Hospital Mater Dei, em Minas.
Fonte: Jornal da Tarde, 13 de fevereiro de 2009