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A Operação Lei Seca no Rio de Janeiro começou no dia 19 de março e no dia 30 de junho ela completou cem dias. Números divulgados pela secretaria de governo mostram que foram mais de 27,8 mil motoristas abordados, mais de 5,7 mil multados e mais de três mil habilitações apreendidas, carteiras essas que são de motoristas que não passaram no teste do bafômetro ou que se recusaram fazer o teste.
O programa RJTV conversou com o subsecretário de governo, Carlos Alberto Lopes:
RJTV 1º edição - A Operação Lei Seca até agora é considerada satisfatória?
Carlos Alberto Lopes - O projeto Operação Lei Seca, como uma política pública de governo, de caráter permanente que funciona de segunda a segunda-feira, alcançou números significativos, segundo o grupamento de serviços de emergência do Corpo de Bombeiros. Em março nós atingimos uma redução de 19% em relação a março de 2008. Em abril, nós alcançamos o número de 23,6 %. Em maio, nós alcançamos 36,2% de redução de acidentes de trânsito, o que significa dizer que são cerca quase duas mil pessoas que deixaram de se acidentar, que deixaram de se vitimar e morrerem. É absolutamente satisfatório.
RJTV - Por que muita gente ainda se recusa a fazer o teste do bafômetro?
Lopes - Infelizmente algumas pessoas não se conscientizaram da gravidade da situação no País e no Estado do Rio de Janeiro, com 40 mil mortos por ano, 135 mortos por dia. Mas para nossa satisfação a sociedade do Rio de Janeiro vem se conscientizando, visto que de 27 mil etilômetros realizados com as pessoas, menos de 10% se recusaram a fazer o teste, o que significa dizer que as pessoas estão se conscientizando da importância do projeto, e que o projeto não pretende interferir na vida de ninguém. O projeto quer conscientizar as pessoas de que bebida e direção não combinam.
Fonte: RJTV 1ª Edição, 3 de julho de 2009

Categoria: Geral


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