Parking News

A notícia quase derrubou de suas poltronas reclináveis os usuários de ônibus fretados da cidade. Com o objetivo de tentar melhorar o caótico trânsito paulistano, a prefeitura determinou que, a partir do dia 27, aproximadamente 1.300 desses veículos deixem de circular em uma área de 70 km2. A restrição vale para o período entre 5 e 21 horas. Vias como a Avenida Paulista, que hoje recebe diariamente 450 fretados, e a Avenida Luís Carlos Berrini, por onde passam outros 200, estão dentro da região proibida. "A iniciativa vai dar fluidez às vias e valorizar o transporte público", afirma o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. "Eles atravancam o trânsito parando em esquinas, em pontos de ônibus e em fila dupla."
Os fretados, lembra reportagem da Veja São Paulo, poderão estacionar em treze bolsões. De lá, haverá opções de transporte público para atender os cerca de 50.000 passageiros afetados. Para viabilizar a fiscalização, todos os ônibus devem se cadastrar no Departamento de Transporte Público (DTP). Dessa forma, os radares vão distinguir, pela placa, os que ainda poderão circular, como os de transporte escolar e turísticos. Os veículos que não respeitarem a medida estarão sujeitos a multa de R$ 85,13. Clandestinos correm o risco de ser apreendidos, além de receber multa de R$ 3.400,00. A zona restrita dispõe de 39 aparelhos com leitores automáticos de placas. Está prevista a instalação de mais 60 radares até o fim do ano. Quase 500 fiscais do DTP, da São Paulo Transportes (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) serão destacados para a fiscalização.
Os empresários do setor e os passageiros, é claro, não gostaram. "Além de prejudicar nosso faturamento, a regra piora o trânsito", diz Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região (Transfretur). "Calculamos que cada ônibus particular retire das ruas vinte automóveis." Para Santos, a maioria dos usuários de fretados, que pagam cerca de R$ 250,00 mensais pelo serviço, não deve optar pelo transporte público após a restrição. "Nosso cliente tem boas condições financeiras e gosta de conforto e praticidade."
Fonte: Revista Veja São Paulo, 8 de julho de 2009

Categoria: Geral


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