Os fretados, lembra reportagem da Veja São Paulo, poderão estacionar em treze bolsões. De lá, haverá opções de transporte público para atender os cerca de 50.000 passageiros afetados. Para viabilizar a fiscalização, todos os ônibus devem se cadastrar no Departamento de Transporte Público (DTP). Dessa forma, os radares vão distinguir, pela placa, os que ainda poderão circular, como os de transporte escolar e turísticos. Os veículos que não respeitarem a medida estarão sujeitos a multa de R$ 85,13. Clandestinos correm o risco de ser apreendidos, além de receber multa de R$ 3.400,00. A zona restrita dispõe de 39 aparelhos com leitores automáticos de placas. Está prevista a instalação de mais 60 radares até o fim do ano. Quase 500 fiscais do DTP, da São Paulo Transportes (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) serão destacados para a fiscalização.
Os empresários do setor e os passageiros, é claro, não gostaram. "Além de prejudicar nosso faturamento, a regra piora o trânsito", diz Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região (Transfretur). "Calculamos que cada ônibus particular retire das ruas vinte automóveis." Para Santos, a maioria dos usuários de fretados, que pagam cerca de R$ 250,00 mensais pelo serviço, não deve optar pelo transporte público após a restrição. "Nosso cliente tem boas condições financeiras e gosta de conforto e praticidade."
Fonte: Revista Veja São Paulo, 8 de julho de 2009