O acidente, que ocorreu no início da tarde do dia 29 de junho, além de provocar congestionamento em quase toda extensão da Tietê no sentido Castello Branco, deixou 3.800 residências da região de Pirituba, zona norte, sem gás de rua até a meia-noite do dia 30. A Dersa explicou que toda a tubulação de gás na área das obras foi demarcada com faixas de proteção na extensão dos canos. Mas o cadastro prévio não foi suficiente para identificar a instalação antiga. A Comgás informou que vai investigar por que o cadastro de subsolo, entregue à Dersa, estava desatualizado.
A falta de informação sobre o que há no subsolo do canteiro central da Marginal do Tietê é reflexo do que ocorre em toda a cidade. Desde 1999, a Prefeitura tenta mapear o subsolo, para evitar acidentes como esse. A estimativa é de que existam cerca de 130 mil km de fios e tubulações no subterrâneo. Essa extensão é quase oito vezes maior do que os 17 mil km de ruas do emaranhado mapa da cidade.
A Dersa, responsável pelas obras de ampliação da Marginal do Tietê, garantiu que o vazamento de gás não colocou em risco a população.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 1º de julho de 2009