Com a inauguração dos novos trechos, Pequim passa da quarta posição mundial para a primeira quanto a quilômetros de rede e supera Londres (402 km), Seul (406,2 km) e Xangai (425 km).
O sistema de metrô da cidade experimentou uma rápida extensão durante a última década, ao serem criadas 13 das 16 linhas, principalmente devido à escolha de Pequim como sede dos Jogos Olímpicos de 2008 e ao pacote de estímulo para combater a crise financeira global, que o governo implementou em novembro de 2008 e destinou, em grande parte, à construção de infraestrutura.
O sistema de transporte público da capital chinesa, incluindo os serviços de ônibus, transportou uma média de 20,6 milhões de pessoas por dia durante o ano de 2012, e calcula-se que ao redor de 44% dos moradores de Pequim utiliza o transporte público, a percentagem mais alta de todas as cidades do gigante asiático.
Os preços do metrô de Pequim são dos mais baratos do mundo, com uma tarifa de 2 iuanes (US$ 0,32) para qualquer trajeto, exceto a linha rápida rumo ao aeroporto, que custa 25 iuanes (US$ 4).
No entanto, a rede existente não é suficiente para satisfazer adequadamente as necessidades da cidade, que sofre com vários engarrafamentos diariamente.
Para aliviar o volume de tráfego, as autoridades municipais limitaram no ano passado o número máximo de licenças de veículos e o estabeleceram em 240 mil anualmente, o que representa uma terça parte dos veículos que eram registrados a cada ano antes da entrada em vigor da normativa.
Fonte: agência de notícias EFE, 30 de dezembro de 2012