Há nove lojas-âncora, três megalojas, seis salas de cinema com 3D, praça de alimentação para mais de mil pessoas e estacionamento para 1.450 carros, na área externa e no subsolo.
A gerente de Marketing do Boulevard, Mayla Amorim, explica que o grupo investidor foi atraído por várias razões para construir aquele que é o maior shopping da região central do estado: "Estamos de olho em mercados fora das capitais, que já estão, de certo modo, saturadas. O foco agora são cidades médias com bom potencial de consumo e alguma carência de oferta".
"O padrão de frequência para shoppings desse nível é de 800 mil pessoas por mês", diz Mayla. Isso dá cerca de 9,6 milhões de visitantes/ano. Como comparação, Aparecida do Norte recebe anualmente 10 milhões de fiéis.
Polo central
Bauru, tradicional entroncamento ferroviário, é o polo central de dezenas de cidades carentes de shoppings. Algumas delas: Lençóis Paulista, Agudos, Avaí, Piratininga, Arealva, Iacanga, Presidente Alves, Duartina, Garça, Pirajuí, Pederneiras e Macatuba. A cidade está em 74º lugar no ranking do PIB brasileiro.
O economista Reinaldo Cafeo, presidente da Associação Comercial e Industrial de Bauru (Ancib), observa que "assim que começou a construção o shopping passou a gerar impacto em Bauru. Certamente, com a inauguração deste empreendimento pessoas que tinham o hábito de fazer compras em Campinas e mesmo em São Paulo agora poderão fazê-lo em Bauru".
Com apenas um mês de funcionamento, a administração está satisfeita. Não revela números por uma questão de estratégia, mas Mayla Amorim informa que a frequência de clientes "está dentro das nossas expectativas". E a tendência, claro, é aumentar.
Fonte: jornal DCI (SP), 26 de dezembro de 2012