A proposta é construir 64 garagens e praticamente dobrar as 35 mil vagas de Zona Azul existentes em São Paulo. Com isso, as ruas ficariam livres para o trânsito de veículos. Apenas três empresas se interessaram em elaborar estudos para a Prefeitura que serviriam de base ao projeto. As propostas foram entregues em 26 de abril e ainda estão em análise.
Um dos envelopes é da Multipark, uma das maiores redes de estacionamento do País, que participa do processo em consórcio com a empresa europeia Empark. É a Multipark quem diz que o projeto pode não dar certo. A empresa analisou apenas uma região da cidade, o Itaim-Bibi, na zona sul, e, segundo o diretor Rubens Jorge Taleb, a implantação da proposta consumiria R$ 140 milhões - neste preço estão incluídos desapropriações de imóveis, investimentos em tecnologia e construção dos edifícios-garagens.
A Multipark diz ter entregue com a proposta um plano alternativo. No lugar dos edifícios indicados pela Prefeitura, garagens subterrâneas - que demandariam menos desapropriações. "O plano B teria custo de R$ 90 milhões", afirma o empresário.
Fonte: Agência Estado, 27 de julho de 2010