Os dados estão em auditoria do Tribunal de Contas do Município, concluída em abril com base em dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
À Folha a assessoria de imprensa da CET apresentou meta diferente e disse que cumpriu 96% do que havia se comprometido em 2009.
Placas são essenciais para orientar os motoristas e estabelecer segurança nas vias. É obrigação do município instalá-las e mantê-las em bom estado, segundo o CTB (Código de Trânsito Brasileiro).
"Sinalização é uma das áreas de atuação com limitações no atendimento das demandas de serviços necessários à cidade", alertou o relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Município.
Basta andar por São Paulo para encontrar problemas. Na Avenida Senador Teotônio Vilela, em Santo Amaro (zona sul), por exemplo, a Folha constatou placas de orientação completamente pichadas; outra, de limite de velocidade, estava retorcida.
Há exemplos também nas Avenidas do Estado e Aricanduva e nas marginais Tietê e Pinheiros, aponta o Ministério Público Estadual, que pressiona a prefeitura a agir.
Na Marginal Tietê, a promotora Maria Amélia Nardy Pereira fez a Dersa assinar acordo, na semana passada, para ajustar a sinalização, deficiente após as obras de ampliação da via. As placas da marginal chegaram a ficar cobertas por sacos plásticos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 31 de julho de 2010