A hora de tentar entrar ou sair da estação é outro transtorno. Nos horários de pico, um aglomerado de gente se forma nas escadas. Usuários reclamam ainda da altura entre a plataforma e o vagão. Em alguns trechos, a distância é um perigo para quem tem dificuldade de andar.
A situação é complicada também para quem depende dos ônibus. De acordo com a pesquisa, das onze viagens feitas durante o levantamento em Belo Horizonte, em seis foi constatado que o motorista conduzia o veículo de forma inadequada. Ônibus que demoram pra passar e param longe das calçadas também estão entre as queixas.
Os serviços públicos são considerados relação de consumo e, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, eles devem ser prestados de forma adequada, eficiente e segura.
A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou que está desenvolvendo um programa de treinamento para motoristas, em que são abordadas reclamações como as citadas na reportagem do G1. O profissional que não atingir a pontuação necessária vai passar por uma segunda reciclagem.
De acordo com a CBTU, foram implantadas duas viagens a mais, por sentido, no período mais movimentado da tarde. Segundo a companhia, foram feitos testes para verificar a viabilidade de operar com trens de maior capacidade em horários de pico, mas serão necessários investimentos, caso a medida entre em operação.
A CBTU informou ainda que a distância entre as plataformas e os trens obedece às regras e, quando há problemas, os passageiros são avisados. Ainda segundo a empresa, seguranças orientam o movimento dos passageiros nas estações.
Fonte: portal G1, 6 de setembro de 2013