Além de encomendar o estudo, Haddad já se reuniu com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para checar a viabilidade técnica da estatal. Na avaliação do prefeito, ter uma frota própria daria mais independência à administração municipal em momentos de crise. "O que não podemos é continuar reféns de um sistema em que, quando o empresário está de mau humor ou com problemas de gestão, compromete o serviço público", disse.
Ele afirmou, no entanto, que a ideia é que a empresa faça intervenções localizadas. "Não seria uma companhia que absorvesse todo o sistema, como a antiga CMTC, mas uma companhia que, em casos como esse (de paralisação), tenha condições de operar o sistema sem prejuízo para a população", disse o prefeito.
Haddad definiu que o projeto funcionaria como um Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) "melhorado". Ele disse também que a companhia poderia operar definitivamente em determinadas áreas da cidade. "Isso pode vir a acontecer em uma área específica, até para haver uma comparabilidade com o setor privado. Nós estabeleceríamos marcos de eficiência do setor privado e setor público, no sentido de dar transparência ao sistema."
Segundo o prefeito, o Município tem prazo de um ano para tomar as decisões relativas à empresa, após o fim do estudo.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2013