A adição de itens de segurança nos automóveis, como os airbags e os freios ABS, ajudaram a melhorar as estatísticas. Segundo levantamento feito pela Nissan, o número de mortos em cada 20 mil carros da marca caiu de seis pessoas, em média, para cerca de três nas últimas duas décadas -redução de 50%.
"Esperamos que essa proporção chegue perto de zero com o carro autônomo, que será comercializado a partir de 2020", diz Andy Palmer, vice-presidente da Nissan.
Um relatório preliminar do NHTSA (agência nacional de segurança de tráfego dos EUA) reconhece os avanços da tecnologia, alegando que ela ainda ajudará a reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes.
Mas o órgão recomenda que os estados norte-americanos restrinjam inicialmente a circulação dos veículos "self-driving" (autodirigíveis), liberando-os apenas para testes dos desenvolvedores.
"A tecnologia não atingiu grau de sofisticação nem demonstrou ser confiável o suficiente para que pudesse ser liberada para motoristas comuns", aponta o documento.
Mudanças no código de trânsito dos Estados Unidos, no método de formação de condutores e na política de seguros também estão previstas. Medidas semelhantes deverão ser adotadas pelos demais países que acolherem os autônomos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de setembro de 2013