Entre outras medidas, o município planeja aumentar o preço dos parquímetros e limitar o tempo máximo de utilização do estacionamento a duas horas, aumentar em cerca de 25% as áreas para pedestres, proibir a circulação de caminhões durante o dia, multiplicar as carreiras de autocarros. Numa fase mais avançada, serão delimitadas três zonas onde poderão apenas circular moradores com veículos próprios e identificados, sendo que nas áreas circularão carros com câmaras para identificar e multar carros cuja circulação não é permitida no local.
O plano, elaborado com a colaboração da oposição, agentes sociais, empresas e organizações do setor rodoviário, procura reduzir em 8% o tráfego, baixar para metade as vítimas mortais de acidentes rodoviários e cumprir os limites legais de poluição da União Europeia.
As deslocações em veículos privados no centro de Madrid representam 29% do total de movimentações. O projeto pretende reduzir, em cinco anos, 7% para os 22%, aumentando o uso de transportes públicos de 42% para 46% e de bicicletas e movimentações a pé de 29% para 32%.
Fonte: Jornal de Negócios (Portugal), 9 de maio de 2014