A velocidade também foi baixa das 16h às 17h, horário em que todos os veículos podem circular na cidade. Ela ficou em 7,9 km/h, a menor da mesma série histórica.
Este corredor é monitorado de forma igual pela CET desde que o rodízio foi implantado, por isso tem servido de parâmetro para a avaliação anual do programa.
Outras vias
No conjunto das grandes avenidas de São Paulo, o relatório aponta que a velocidade média no pico da tarde foi de 16 km/h em 2013, patamar mais próximo ao de 1997, quando era de 19 km/h.
A análise nessas vias é feita com metodologia diferente da usada para as medições no corredor da Rebouças.
Em relação aos congestionamentos, o estudo diz que houve melhora em toda a cidade no pico da manhã, mas acompanhada de piora significativa no pico da tarde.
Das 17h às 20h, a média de lentidão na cidade chegou aos 110 km, um aumento de 20% quando comparada à média de 2012. A série histórica do indicador começa em 2008, pois houve aumento do total de vias monitoradas desde o início do rodízio.
Para a CET, a maior lentidão do ano passado "pode estar relacionada com a alta taxa de crescimento da frota registrada e possível mudança dos padrões de viagem".
A cidade fechou o ano de 2013 com 66 veículos por 100 habitantes. Em 1990, eram 36.
Para a próxima avaliação, sobre 2014, a companhia diz que o corredor da Rebouças deixará de ser monitorado - no lugar, serão incluídos corredores do centro e de outras quatro regiões de São Paulo.
O objetivo é "acompanhar a dinâmica da cidade".
As mudanças são anunciadas, no entanto, em meio ao projeto de ampliação do rodízio, que aumentaria a restrição, além do centro expandido, para 371 km de vias.
A ampliação estava prevista inicialmente para abril, mas a gestão Fernando Haddad vem informando que não há prazo definido para a medida.
Fonte: Folha de S. Paulo, 7 de maio de 2014