Já no RN, a secretaria responsável atribui a demora nas obras de mobilidade urbana a questões burocráticas dos projetos e até a chuvas.
O secretário da Copa na Bahia, Ney Campello, diz que o governo engavetou o projeto do BRT (transporte rápido por ônibus) por considerar que ele inviabilizaria o metrô de Salvador. Presidente da autoridade portuária, José Rebouças afirma que a obra do porto da cidade atrasou por fatores como chuvas e greves.
A Prefeitura do Recife justificou o atraso de oito meses na conclusão da Via Mangue apontando lentidão na liberação de terrenos e de licenças ambientais, além de alterações no projeto original.
A Prefeitura de Porto Alegre atribuiu os principais atrasos à demora de repasses de recursos federais.
O Ministério do Esporte informou, por meio de nota, que não houve obras abandonadas pelo governo federal e que projetos que não forem concluídos até a Copa serão entregues à população.
Sobre o atraso na implantação de fibra óptica para a transmissão dos jogos, a Telebras disse que tudo estará resolvido antes da Copa.
Responsável por obras em oito aeroportos, dos quais nenhum ficará pronto até a Copa, a Infraero afirma que todos têm capacidade superior à demanda de passageiros e que priorizou intervenções em áreas de atendimento.
Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de maio de 2014