Eduardo Rosin, diretor executivo da Controlar, concessionária responsável pelas análises, já prevê que o índice de reprovação na vistoria para veículos novos com 1 ou 2 anos de uso, flexíveis e a gás natural, deve aumentar. Neste ano, a reprovação foi menor do que 1%. "Deve ficar em torno de 5% a 6% em 2010", diz. Isso porque a resolução do Conama que determina os novos limites de emissões reduziu os índices de controle para carros fabricados depois de 2006.
Enquanto carros até 1979 podem emitir até 6% de monóxido de carbono no escapamento, por exemplo, os seminovos têm índice máximo de 0,3%, ou 20 vezes menos. A capital paulista já fará, no ano que vem, a medição do poluente hidrocarboneto em motos, que não foi exigida neste ano. A análise do ruído dos veículos, porém, só resultará em punição em 2011.
O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, revelou ainda que a Prefeitura vai insistir, com o Ministério das Cidades, em um pedido que faz há três anos: realizar a inspeção de segurança junto com a ambiental. Essa vistoria poderá reprovar carros com pneus carecas, lâmpadas queimadas ou bancos soltos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 22 de outubro de 2009