Parking News

Há 20 anos na praça, o taxista Antônio Barbosa desistiu de entender o trânsito de São Paulo. Ele faz o trajeto que passa pela avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste), onde motoristas costumam demorar mais de dez minutos para percorrer um quilômetro - o que significa velocidade média aproximada de 6 km/h. Não surpreende que muitas pessoas prefiram andar de bicicleta naquela via. No pico da tarde (17h às 20h), a velocidade média na cidade era de 15 km/h até 2009. "Aqui na região do Itaim, às vezes você fica 15 minutos para dar uma pequena volta no quarteirão", conta à reportagem da Folha de S. Paulo. O problema é maior sexta-feira à noite ou nos finais de semana, diz, por causa dos bares e restaurantes.
Sobre um dos cinco nós do trânsito noturno da cidade, o que vai entre a Horácio Lafer e a Cidade Jardim, Barbosa é categórico: "Não tem jeito. É muito mais carro chegando do que saindo", diz.
Segundo ele, nem adianta o passageiro pedir para fugir. "Você sai de um ponto, mas cai em outro. Não tem saída."
Mais voltas
O taxista Valdeci Ribeiro da Silva, que trabalha há seis anos em uma rua paralela à Radial Leste, também atesta o problema, que diz ser pior entre as 22h e as 23h.
"A Radial está cada vez mais parada. Sempre sugiro aos passageiros fugir dessas vias, mas alguns preferem o caminho convencional com medo de dar mais voltas, e acabam perdendo mais."
Fonte: Folha de S. Paulo, 8 de maio de 2011

Categoria: Geral


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