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O governo estadual assinou dia 4 de junho a ordem de serviço para o início das obras de ampliação da Marginal do Tietê. A previsão é de que os trabalhos sejam iniciados dia 20 de junho e só terminem em setembro de 2010. Com as alterações, a Marginal ganhará uma nova pista em toda a extensão de 24,5 km, nos dois sentidos, além de quatro pontes e três viadutos, conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo no dia 29 de maio. Serão construídas quatro pontes - Complexo Bandeiras, Cruzeiro do Sul, Tatuapé e Complexo Dutra/Castelo Branco. Outros três viadutos serão reformados para melhorar a fluidez das vias local, auxiliar e expressa. Serão construídas três alças de acesso: uma na saída da Avenida Santos Dumont, outra no final da Via Dutra e uma terceira no acesso à Avenida Salim Farah Maluf.
O secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, garantiu que as intervenções serão realizadas de madrugada para não prejudicar ainda mais o trânsito na via. "Uma interdição seria caótico. Isso não será necessário porque a pista será construída no canteiro central." Serão criados desvios para diminuir os impactos no trânsito. Um plano de monitoramento está sendo desenvolvido pela Dersa e pela CET, segundo o secretário estadual. Arce também afirmou que não haverá desapropriações no trecho que será ampliado.
A pista auxiliar da Marginal terá três faixas, podendo chegar a cinco em alguns trechos. Uma das prioridades da obra é melhorar a sinalização perto do acesso às pontes, para que os motoristas não tenham dúvidas do caminho a seguir e não causem lentidão. O primeiro passo no início das obras será o corte de árvores, uma vez que a nova pista vai ser construída onde hoje há um canteiro. No total, 899 árvores serão retiradas. Para compensar essa perda, o governo estadual se compromete a plantar outras 83 mil nas subprefeituras localizadas no entorno da Marginal. A compensação ambiental também prevê investimentos na criação de um parque linear na região da Várzea do Tietê, na Zona Leste da cidade, e de ciclovias.
Essas intervenções custarão R$ 52 milhões. No total, a ampliação exigirá R$ 1,3 bilhão. Parte desses recursos - R$ 200 milhões - sairá das duas concessionárias que vão atuar nas obras: a AutoBan, que opera o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, e a EcoRodovias, que assumirá o sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto. Já o trecho de 15 km que vai da ponte da CPTM até a Rua Ulisses Cruz, no Tatuapé, será de responsabilidade do governo estadual, a cargo da Dersa.
As projeções apontam que gargalos de tráfego em bairros como Tatuapé, Bom Retiro e Santana deverão ser amenizados com a construção de novas pontes e viadutos. O fluxo de veículos para as Rodovias Castello Branco, Ayrton Senna, Dutra, Fernão Dias, Anhanguera e Bandeirantes também deverá sofrer aceleração. "Esses números são sinônimo não só de amolação como de poluição e incerteza, porque ninguém sabe o que vai acontecer quando pegar a Marginal", disse o governador José Serra. Ele ponderou, no entanto, que o investimento na via não será a solução para o congestionamento paulistano. "Ninguém tem a ilusão de que o problema de trânsito será resolvido só com obras viárias. A expectativa é de aliviar."
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de junho de 2009

Categoria: Cidade


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