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A empresa foi fundada em 1926, pela General Motors, com o objetivo de oferecer "mais por menos". Com isso, disponibilizou carros equipados com motores de 6 cilindros ao mesmo preço de modelos concorrentes menos potentes (4 cilindros). Anos depois, a Pontiac lançou o motor de 8 cilindros em linha, mais baratos que os V8 de outras marcas, porém com desempenho um pouco inferior. Quem não podia comprar um V8, se contentava com um 8 em linha da marca e não fazia feio, destaca o site autoclassic.
A estratégia de oferecer mais (desempenho) por menos (preço) começou a dar resultados a partir da década de 40, quando o mundo passava por um período de grande desenvolvimento econômico. Surgia uma classe jovem com bom poder aquisitivo, que se converteu no público-alvo.
A partir de 1956, a Pontiac mudou o foco e passou a fabricar carros com ênfase na esportividade, com maior comprimento e mais baixos, e já equipados com motor V8 (179 cavalos).
O ponto alto da empresa ocorreu em 1964, com o lançamento do Pontiac GTO (foto), considerado o primeiro "muscle car" ("carro musculoso", em alusão à aparência agressiva e grande potência) da história. Em 1967, outro modelo colocou de vez a Pontiac entre as principais marcas de esportivos do mundo: o Firebird, ícone da montadora norte-americana.
Com a crise petrolífera de 1973, a Pontiac foi obrigada a mudar a linha de produtos e passou a produzir modelos menores e mais econômicos. Somente em 1982, com o lançamento da nova geração do Firebird, a empresa voltou ao segmento esportivo.
Dois anos mais tarde, com a chegada do Pontiac Fiero, o volume de vendas voltou a crescer, já que oferecia bom desempenho por um preço baixo. Nos anos 80 foi lançado o primeiro Pontiac com tração dianteira, o Phoenix. A partir disso o número de carros que saiam da fábrica com tração traseira começou a diminuir. Em 1982 a nova geração do Firebird marcou o regresso da marca ao mercado de carros de alto desempenho.
No final dos anos 80 e início dos anos 90, dois importantes equipamentos de segurança começaram a ser de série, o ABS e o airbag. As plataformas compartilhadas entre várias marcas do grupo GM fez com que a identidade da Pontiac continuasse a se perder.
Em 2001 era lançado o Pontiac Aztek, um crossover com desenho de gosto discutível que foi um fracasso e acabou trazendo prejuízo para a Pontiac. Em 2004 o GTO voltou a aparecer na gama Pontiac, porém, era apenas uma adaptação do Holden Monaro.
Em 2005 foi lançado o Solstice, um simpático roadster compacto que compartilha plataforma com o Opel GT e o Saturn Sky. Em 2009, além do Solstice, a Pontiac tinha em sua gama de produtos o compacto G3, o sedan grande G8 e a família média G6, o coupé G5, o crossover Torrent e o Vibe, mistura de hatch com minivan.
A Pontiac foi gradativamente perdendo identidade e passou a oferecer modelos sem atrativos, simplesmente derivados de carros das outras marcas do grupo General Motors. Uma estratégia suicida, que justifica o fim da marca no plano de reestruturação da GM: em novembro de 2009 saía da fábrica o último Pontiac G6.
Fontes: www.autoclassic.com.br, wikipedia, 24 de junho de 2011

Categoria: Mundo do Automóvel


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