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Ainda não é comum ver os carros pararem sempre que uma pessoa atravessa sobre a faixa de segurança na cidade de São Paulo. Mas o balanço do primeiro mês da campanha para aumentar o respeito aos pedestres aponta uma melhora nessa relação conflituosa, com uma redução de 69% na quantidade de atropelamentos em cruzamentos da região central monitorados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O jornal Estado de S. Paulo informa que o levantamento foi feito em 35 cruzamentos considerados críticos da região central - foram os locais que registraram atropelamentos no ano passado, em um total de 103. Entre 11 de maio (data do lançamento da campanha) e 11 de junho, foram registrados apenas quatro acidentes desse tipo - nenhum deles resultou em morte. Foram 13 no mesmo período do ano passado.
A própria CET faz a ressalva de que os números não são absolutos e se referem a apenas uma parte dos cruzamentos. É possível que tenha havido, por exemplo, atropelamentos em outros locais da região central.
"Ainda é a indicação de uma tendência de queda nos atropelamentos e do respeito aos pedestres", diz a superintendente de Educação e Segurança da CET, Nancy Schneider. "Mas é um bom resultado e nas ruas nós já vemos alguns carros reduzindo a velocidade perto de cruzamentos e parando quando um pedestre avança", completa.
Um bom indicativo de que o comportamento dos motoristas está mudando é que a redução nos atropelamentos não aconteceu apenas onde há ações de conscientização. Apenas sete dos 35 cruzamentos monitorados contam atualmente com "marronzinhos" ou com os orientadores de tráfego - que carregam uma "mãozinha" para sinalizar aos motoristas que devem parar.
A redução nos atropelamentos nos principais cruzamentos não significa que as cenas de imprudência acabaram. Tanto de motoristas como de pedestres. No encontro das Avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antonio, a presença de um agente da CET não impediu que alguns motoristas acelerassem o carro enquanto algumas pessoas faziam a travessia. Para chegar ao outro lado, os pedestres precisavam correr.
Pouco antes das 13 horas, o legista José Roberto passou por trás das grades de proteção do cruzamento e fazia a travessia bem longe da faixa. Questionado pela reportagem, Roberto afirma que já viu atropelamentos ali, mas "assume o risco". "Sei que fui imprudente. Culpa da pressa", disse. Não houve registro de atropelamento no cruzamento neste ano.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 23 de junho de 2011

Categoria: Geral


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