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Mais de 23.500 pedestres morreram nas estradas da América Latina e Caribe em 2010, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, representação regional da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). No Brasil, 42.844 pessoas morreram em acidentes de trânsito também em 2010, segundo o Ministério da Saúde. O número de pedestres mortos corresponde a 23% dos óbitos por acidentes de trânsito, mas a proporção varia entre as regiões: 25% nos países andinos, 27% no Caribe e 31% na América Central. Em países como Estados Unidos e Canadá, essa porcentagem é muito menor, 12% e 14%, respectivamente.
Segundo a OMS, mais de 270 mil pedestres morrem em acidentes nas estradas do mundo inteiro a cada ano, o que equivale a 22% do total de 1,24 milhão de mortes por acidentes de trânsito.
Nas Américas, as crianças que vão e voltam da escola caminhando e os jovens adultos são as maiores vítimas. Também a nível global, a população masculina, tanto crianças como adultos, representam os pedestres que mais morrem nas estradas. Além dos óbitos, milhões de pedestres sofrem lesões que podem causar invalidez permanente ou exigir estadias longas em hospitais, o que custa caro para os hospitais.
Para marcar as comemorações da II Semana da Segurança Rodoviária Global, do dia 6 ao dia 12 de maio, a OPAS e a OMS pediram que os países instaurassem mais medidas de segurança no trânsito, como aplicação dos limites de velocidade, leis que proíbem dirigir embriagado, paradas, calçadas e faixas de pedestres.
"Caminhar é uma necessidade diária para muitas pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento, além de ser bom para a saúde e o meio ambiente", disse Eugenia Rodrigues, assessora de Segurança Rodoviária da OPAS/OMS. "No entanto, no sistema viário de nossos países, tradicionalmente, os veículos automotores têm recebido mais atenção e espaço. Precisamos tomar medidas urgentes para melhorar a segurança dos pedestres nas nossas estradas."
A II Semana da Segurança Rodoviária Global faz parte da Década da Ação pelo Trânsito Seguro (2011-2020) e pretende salvar 5 milhões de vidas.
Fonte: Portal ONU/BR (Organização das Nações Unidas-Brasil), 11 de maio de 2013

Categoria: Geral


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