Antes da concessão, a rodovia tinha seis lombadas eletrônicas, que eram operadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). A Autopista Fernão Dias afirma que esses equipamentos foram desligados cerca de um ano e meio antes de a concessionária assumir o controle da via. O contrato de concessão prevê novos equipamentos, mas ainda não foi definido um cronograma para a instalação. A concessionária alega que o atraso é de responsabilidade da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que está reestudando os modelos a serem adotados. "De acordo com o contrato de concessão, a concessionária deverá colocar radares fixos na rodovia, assunto em estudo na ANTT para uniformização de tecnologia entre todas as concessionárias federais", informa nota da Autopista Fernão Dias.
A ANTT admite que está analisando um novo tipo de radar, como também um conjunto de sistemas para criar uma ITS (rodovia inteligente). De acordo com uma nota do órgão, o objetivo é colocar na via equipamentos mais modernos que os "pardais". Além disso, o mesmo sistema será padronizado e usado nas outras rodovias federais sob concessão. O estudo deverá ficar pronto em dois meses.
Embora não tenha radares fixos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza periodicamente o monitoramento eletrônico de velocidade por equipamentos estáticos (móveis) e "pistolas" (que estimam a velocidade na passagem), principalmente nas operações de fins de semana e feriados.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 25 de abril de 2009