O avanço dos veículos bicombustíveis rende cifras tanto para as montadoras quanto para a indústria da cana-de-açúcar. Em 2008, o setor sucroalcooleiro registrou faturamento de R$ 45 bilhões, com a produção de 560 milhões de toneladas de cana em 450 usinas em todo o País. Hoje, o etanol - hidratado e anidro - já substitui 50% do consumo de gasolina no Brasil.
"A tendência é que isto aumente", afirma Marcos Jank. O que garantiu o sucesso da tecnologia flex no País foi a possibilidade de escolha entre o álcool hidratado e a gasolina, de acordo com o preço na bomba no posto de combustível.
Com mais de 60 modelos disponíveis com a tecnologia flex no País, a indústria automobilística conseguiu atingir no primeiro trimestre deste ano a venda de 562.320 automóveis e comerciais leves flex fuel, contra 52.699 unidades a gasolina, 10 unidades a álcool e 26.942 a diesel. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a participação de mercado dos carros bicombustíveis foi de 87,6% no período.
Fonte: portal G1, 20 de abril de 2009